Técnica auxilia na definição de características pessoais e profissionais a serem aprimoradas
Por meio do autofeedback, qualquer pessoa pode analisar as próprias capacidades, além de refletir sobre pontos de melhoria, no trabalho e fora dele. Essa tarefa pode parecer difícil à primeira vista, mas sem dúvidas é uma das mais necessárias para o desenvolvimento.
“É importante que os profissionais estabeleçam um processo de conhecimento próprio para que, assim, elas se tornem capazes de promover seu próprio crescimento, amadurecimento e a capacidade de gerar a mudança necessária, para que suas vidas sejam plenas e felizes”, explica José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC).

Para realizar um autofeedback de maneira eficiente, procure responder quatro perguntas:
1 – Qual frase identifica você?
É comum se identificar com frases, que geralmente inspiram e motivam a continuar buscando a realização de sonhos. Procure identificar uma frase que retrata o que e quem você é.
2 – O que as pessoas que o veem pela primeira vez pensam e sentem a seu respeito?
Responda o que imagina que os outros pensam ou sentem sobre você. Se não tiver ideia, o que pode fazer é tentar lembrar o que já as ouviu falar a seu respeito, com ênfase em sua personalidade, perfil e porte físico.
3- Quais seus pontos fortes?
Defina quais são as melhores características de sua personalidade, com foco nas capacidades, habilidades e competências que caminham lado a lado com seus objetivos e sonhos.
4 – Quais são seus limites?
Há alguma dificuldade que ameace seu crescimento e evolução na vida? Aqui você pode citar a falta de conhecimento sobre determinado assunto, bem como o que impede seu crescimento profissional.
As respostas coletadas nesse processo servirão de base para a criação de novos comportamentos e ações, de modo a provocar as mudanças necessárias para uma transformação, em diferentes esferas.
O autofeedback, portanto, não tem o objetivo de identificar problemas, mas de evidenciar as oportunidades existentes e os meios para solucionar questões que são consideradas problemáticas.
“Uma pessoa que não desenvolve o autofeedback está sempre esperando pela aprovação dos outros, seja do parceiro, de um amigo, do gestor ou de um familiar. É evidente que todos precisam de feedbacks durante a vida, mas isso não deve nortear suas ações”, explica Marques.
“Nesse sentido, o autoconhecimento precisa ser estimulado para que o indivíduo seja capaz de desenvolver a confiança necessária, de modo que ele não se torne dependente das percepções dos outros”, conclui.