Especialista e fascinado pela área, o ex-associado CISP conta sobre
a carreira e traz insights
O setor de Crédito e Cobrança é indispensável para o sucesso de negócios. Perceber a área como peça-chave nas organizações foi um dos aspectos que cativou Denis Siqueira, hoje especialista com atuação como consultor, professor e dedicado a produzir conteúdo com insights e dicas. Ele enfatiza a importância da educação continuada dos profissionais para melhor desenvoltura na redução de riscos.
Ex-associado CISP, advogado e prestes a concluir uma pós-graduação em Gestão de Crédito e Cobrança já na expectativa de iniciar um mestrado, Siqueira conta que seu ingresso na área foi há 27 anos. Na época ele atuava no setor comercial de uma metalúrgica e agarrou uma oportunidade em Crédito e Cobrança depois que a movimentação da equipe do setor chamou sua atenção.

Dinâmica da área fascinou Siqueira
Para o especialista, a movimentação peculiar desse setor encanta e é combustível aos profissionais frente à responsabilidade de análises cada vez mais precisas. E os reflexos nos resultados junto às empresas são notórios.
Segundo Siqueira, o foco em atuar para proteger o mercado contra inadimplência e golpes se tornou uma grande motivação. Somado a isso está o olhar curioso cultivado por ele desde o início da carreira, quando já buscava ir além das orientações recebidas da liderança. “Eu queria saber os porquês e passei estudar sobre Crédito e Cobrança, começando pelos livros”.
“Por meio da CISP, pude estudar com os maiores nomes do mercado”
No que diz respeito ao período em que esteve como associado CISP, por ocasião de sua atuação na associada Leitesol, indústria de laticínios, Siqueira enfatiza a contribuição das experiências vivenciadas.
“Além de poder usar uma poderosa ferramenta para análise de crédito, trabalhar em uma empresa associada CISP abre um grande leque de oportunidades de aprendizado e amadurecimento profissional”, diz ele, que ainda destaca o network com profissionais de grandes indústrias do Brasil. “É algo inestimável que só a CISP proporciona”, frisa.

Superação: dificuldades financeiras contribuíram para visão de mercado
De família simples, Siqueira estudou em escola pública e ingressou na faculdade quando conseguiu um emprego que permitisse pagar as mensalidades, mas enfrentou dificuldades financeiras e precisou trancar o curso por um ano.
“Por um bom tempo fiquei inadimplente. Por isso, eu conheço muito bem os dois lados: tanto o de quem concede crédito e faz as cobranças, quanto o de quem precisa do crédito ou está endividado”, diz. Siqueira buscou trilhar caminhos que permitissem a formação. Com persistência, sempre buscou trançar novas metas e entender que há o momento certo para cada conquista e que o mais importante é permanecer disponível ao aprendizado constante. “É preciso estar ciente que o sucesso profissional exige o nosso comprometimento e que com dedicação podemos alcançar objetivos.”
Dica de formação: graduação ou tecnólogo?
Para a atuação na área de Crédito e Cobrança existem algumas opções de caminhos a serem trilhados na construção da carreira. Cursos de graduação que Denis Siqueira considera tradicionais proporcionam uma formação que contribuem positivamente nessa jornada, como é o caso de Administração de Empresas e Ciências Contábeis, por exemplo.
“Por outro lado, os cursos tecnólogos de Gestão Financeira também são ótimas escolhas para quem está começando”, pontua Siqueira, que menciona fatores como custo mais acessível e menor duração como algumas das vantagens.
Cenários econômico e tecnológico devem ser foco de atenção
A formação é a base que vai alicerçar a carreira de quem atua em Crédito e Cobrança. No entanto, passos do dia a dia da profissão também são determinantes para o sucesso e liderança.
É por isso que estar antenado à atualidade da economia nacional e internacional – e cenários que impactam, como política e geopolítica –, além de ter no radar as inovações que impactam os negócios, são pontos que Siqueira considera fundamentais.
“Quando conseguimos identificar quais acontecimentos e mudanças podem afetar a empresa, podemos ser mais assertivos no controle de riscos e, ainda, assumimos uma postura de protagonismo na carreira”, frisa o especialista.