Associados foram convidados a novos insights, de forma leve e descontraída
No 18º Encontro dos Assistentes e Auxiliares de Crédito e Cobrança, o IntegraCISP 2022, realizado entre os dias 15 e 18 de setembro, no litoral norte de São Paulo (SP), o treinamento técnico em “Análise e Gestão de Risco de Crédito” passou por diversos tópicos de metodologias aplicáveis pelo setor creditício. Um dos destaques foi a relevância do Balanço Patrimonial (BP).

Focado na capacitação continuada dos participantes, o curso foi ministrado pelo professor Cláudio Bernardo, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e tomou a maior parte da programação, com dedicação dos associados durante um dia inteiro. Foi um mergulho para contribuir com a visão crítica mais estratégica e desenvolvida para análises de Crédito.

Avaliar Ativo, Passivo e DRE é fundamental
Ao consider o Balanço Patrimonial na análise de Crédito, Claudio enfatizou a importância de alguns tópicos, destacando, em especial: Ativo e Passivo – tanto “circulante” quanto “não circulante”, olhando sob o ponto de vista jurídico e econômico-financeiro.
O especialista frisou, ainda, a contribuição de somar aos objetos de análises a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), considerando que este permite o olhar sobre o desempenho da empresa durante um período, ao passo que o BP é um retrato do cliente em um único momento.

Atenção à diversidade de cenários amplia visão analítica
O treinamento técnico foi muito além das metodologias do setor de Crédito , conduzindo os associados a novos olhares quanto às inúmeras variáveis que podem ser determinantes durante as análises e a gestão de Crédito nas indústrias.
Isso porque os dinamismos no funcionamento de mercados podem ser identificados por meio de observação, não apenas cruzamento de dados. Nessa direção, Claudio pontuou situações e contextos que, se considerados, podem enriquecer a análise de Crédito e gestão de risco.

Detalhes importam
Exemplo desses “detalhes” são: particularidades de segmento de atuação do cliente, características de nichos, perfis de consumidores finais, história e comportamentos das empresas, entre outros.
Portanto, a busca estratégica por informação ultrapassa o noticiário econômico e político, adentrando micro camadas, com pesquisas que levem a informações mais específicas dos clientes. Uma vez detectada uma oportunidade ou uma ameaça a partir de um detalhe, a saúde dos negócios pode ser preservada de uma forma mais efetiva.